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Perdida por Lisboa

A capital (e outros destinos) pelos olhos de uma açoriana...

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26 de Janeiro, 2018

Flores, a "minha" ilha

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Antes de começar a falar da “minha” ilha, tenho de ser sincera. Demorei meses a ter coragem para escrever este post. As razões são as mais variadas. É difícil escolher o essencial quando o geral não é o mais importante. Para mim, a ilha das Flores é um todo, de afetos, de paisagens, de memórias e recordações que me trazem, na maioria das vezes, sentimentos ambíguos. É árduo escolher os melhores lugares a visitar sem apresentar um post de um quilómetro, selecionar fotos quando acho que as imagens não mostram a essência desta ilha e optar por palavras para definir uma terra tão pequena e tão grande ao mesmo tempo que só o coração consegue absorver… mas como vos prometi em julho 9 posts, 9 ilhas… aqui fica o último:

 

Flores, a ilha das cascatas

Dizem os livros de história que lhe chamaram Ilha de São Tomás e depois Santa Iria. Mas, obstinada desde o início, foi ela que escolheu o seu próprio nome. A abundância de flores amarelas que revestiam toda a superfície da ilha não deixou margem para dúvidas, o nome desta pequena terra era desde o nascimento, Flores. Dos cubres restam apenas amostras, mas a denominação continua a fazer sentido. Nos meses de verão, as encostas e os vales cobrem-se de milhares de hortênsias de cor azul, que dividem as terras de mil verdes e dão outra cor às margens das ribeiras e lagoas.

 

E quem a visita é isso que vê. A beleza natural, autêntica e quase virgem de um pedaço isolado de paraíso no meio do imenso oceano atlântico. Uma terra tranquila, de 1001 cascatas, de piscinas naturais com temperaturas amenas, de fenómenos geológicos estranhos e de histórias de aventura e de encantar. Mas o mesmo isolamento que faz desta ilha uma das mais bonitas do mundo, é um pau de dois bicos.

 

Quem aqui vive é sortudo, mas é também sobrevivente. Sobrevivente ao peso de residir na fronteira mais ocidental da Europa, a meio caminho entre o continente europeu e o americano, entre tempestades que ora trazem chuva e vento, ora dão à ilha uma vegetação luxuriante. Os florentinos vivem permanentemente divididos entre as saudades dos que partem, a rotina que todos conhecem e as falhas difíceis de combater numa terra tão pequena. Aqui, não há hospitais, há apenas um centro de saúde e os casos mais graves são evacuados. Aqui, as grávidas têm de viajar para outra ilha um mês antes de ter os filhos. Aqui, muitos alimentos frescos teimam ainda em não chegar. Aqui, não há cinema, centro comercial, dezenas de restaurantes e cafés, milhares de pessoas. É verdade. Aqui, neste éden, ainda desconhecido por muitos portugueses, não há perfeição… mas está muito perto dela.

 

A SATA é a única companhia aérea a voar para as Flores e se viajares a partir do continente tens obrigatoriamente de fazer escala em pelo menos uma outra ilha. Consulta os preços aqui.

 

O que não podes perder:

Sete Lagoas 

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Entre as verdejantes matas -  que os florentinos chamam de “mato” -  vais encontrar sete crateras de vulcões tornadas lagoas. As minhas preferidas vêm em dose dupla porque a paisagem contempla as duas. São elas a Caldeira Negra e a Lagoa Comprida (na imagem), que ficam perto da freguesia da Fajã-Grande, e a Funda e a Rasa, perto da vila das Lajes.

 

Rocha dos Bordões – Este fenómeno geológico com cerca de 570 mil anos provoca muita curiosidade nos visitantes. O morro alto rodeado de “bordões” é o resultado da solidificação de basalto em altas estrias verticais. Se fores no mês de julho esta rocha vai estar ainda mais bonita pois enche-se de hortências que lhe dão uma tonalidade azul.

 

Poço da Ribeira do Ferreiro – Este local (primeira foto deste post) é também conhecido por Poço da Alagoinha, ou Lagoa das Patas. Mas o nome pouco interessa.  A sensação, ao chegar aqui, é de ter encontrado o Éden. Uma lagoa onde desabam dezenas de cascatas rodeadas, com uma luxuriante vegetação de onde saem libelinhas e por vezes até patos. Para chegar aqui tens de fazer um trilho de cerca de 20 minutos, onde o único som que vais ouvir é o chilrear dos pássaros e o correr das ribeiras.

 

Miradouro Craveiro Lopes - Esta ilha é rica em trilhos e vistas magnificentes. O miradouro Craveiro Lopes é exemplo disso. Uma visão panorâmica sobre o vale da Fajãzinha, com o Poço da Ribeira do Ferreiro à direita e o mar em frente.

 

Fajã Grande 

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É das freguesias mais bonitas da ilha e a principal zona de veraneio. E para mim, tem também o pôr-do-sol mais bonito do mundo.

 

Ilhéu do Monchique – Junto à costa oeste da ilha encontra-se o ponto mais ocidental da Europa. Um rochedo oceânico que já foi ponto de referência para os barcos acertarem as rotas. Aproveita para o conhecer durante uma volta de barco à ilha com a Extremo Ocidente. Durante essa viagem podes também conhecer outros ilhéus, grutas, cascatas que desabam no mar e até quem sabe ser surpreendido por golfinhos.

 

Poço do Bacalhau 

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Queda de 90 metros de altura, que se despenha numa lagoa natural e convida a um mergulho que dificilmente irás recusar. Se gostas de ter como companhia adrenalina, aventura e emoções fortes aproveita para fazer canyoning com a West Canyoning que já vos falei aqui

 

Moinho da Fajãzinha – Aqui o milho ainda é moído como antigamente. Os locais levam o seu milho, pagam um x e levam a farinha para casa moída de uma forma artesanal. A senhora Fátima, que explica com todo o amor o processo de moagem a quem por lá passa, garante que o pão feito com esta farinha é 2mil vezes mais saboroso":

 

Mergulhar no Slavonia – A ilha das Flores é rica em spots para os amantes de mergulho. Um dos locais mais procurados fica ao largo do Lajedo. O navio inglês Slavonia é um dos 700 naufrágios que ocorreram nos Açores entre o século XVI e XX. Para marcares um mergulho fala com a Extremo Ocidente.

 

Piscinas naturais 

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Nas Flores, há apenas uma praia. Fica na vila das Lajes, mas, desculpem os lajenses, eu não gosto. Prefiro a zona balnear da Fajã Grande e as piscinas de Santa Cruz. Em 2017, foi inaugurada uma nova piscina natural nesta vila e da qual fiquei fã. Chama-se Piscina das Salemas, tem vista para a vizinha ilha do Corvo, mar cristalino, cheio de peixes coloridos, búzios e estrelas do mar.

 

Museu Fábrica da Baleia do Boqueirão - Aqui história da indústria baleeira é contada através de fotografias, registos e memórias da época. A minha parte preferida foi os testemunhos dos mestres baleeiros que contam em vídeo momentos da fauna.

 

Farol do Albernaz – É o Farol mais Ocidental da Europa. Foi inaugurado em 1925, está localizado na deslumbrante falésia de Ponta Delgada e tem uma ampla vista para o Corvo. Se o faroleiro de serviço estiver disponível mostra a torre de 1.95 metros e explica a história do edifício, assim como algumas curiosidades sobre o mar dos Açores.

 

Alagoa 

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Entre a Fazenda de Santa Cruz e os Cedros existe uma estreita estrada que nos transporta para uma paisagem deslumbrante. Nesta pequena baía, além da vista, tem um parque de campismo e uma cascata.

 

Onde e o que comer:

Restaurante Pôr-do-Sol – Neste espaço, localizado na freguesia da Fajãzinha, podes deliciar-te com a comida típica da ilha enquanto observas um dos mais bonitos crepúsculos de Portugal. A entrada é constituída por bolo do tijolo (típico dos Açores), doce caseiro, queijo da ilha e torresminhos. Quanto aos pratos principais, aconselho a linguiça com inhame, o feijão assado no forno de lenha, morcela com batata doce e as tortas de erva-do-calhau (algas).

 

O Pescador – Neste restaurante da freguesia de Ponta Delgada há sempre peixe e marisco fresco. Os filetes de peixe-porco, o bife de tubarão e o cavaco são os pratos mais procurados.

 

Onde dormir:

Aldeia da Cuada – Aldeamento turístico onde o tempo parece parado. Recorda o post que escrevi sobre este alojamento aqui.

 

Hotel Flores – Ótima opção para quem quer uma estadia mais luxuosa. Este hotel de quatro estrelas do Inatel tem uma vista encantadora para o Corvo, uma piscina infinita, ginásio, restaurante e sala de jogos.

 

Festas:

Festas do Espírito Santo – Sete semanas depois da Páscoa, realizam-se uma das principais festas religiosas dos Açores. Há missas e procissões em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade e dão-se “sopas de carne” para pagar as promessas feitas em momentos de aflição.

 

Festa do Cais das Poças – É, neste momento, a melhor festa da ilha. Realiza-se na vila de Santa Cruz no primeiro fim de semana de agosto.

 

Bailaricos – Todos os fins de semana, de junho a setembro, há festas populares pelas freguesias da ilha. Há bailarico e tascas com comes e bebes.

 

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17 de Janeiro, 2018

A Tigela Nova leva-lhe o pequeno-almoço onde quiser

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Se há coisa que eu adoro quando vou viajar são os pequenos-almoços dos hóteis. Aliás, já cheguei mesmo a escolher o hotel de acordo com o pequeno-almoço que mais me agradava. Vá, não me julgue  cada um com as suas manias… Aquele conforto de ter tudo preparadinho quando o sono ainda teima em existir sabe mesmo, mesmo muito bem…

 

Por isso, quando fui contactada pela A Tigela Nova tive de ler o email duas vezes. Nem queria acreditar que estavam a concretizar um dos meus maiores desejos matinais.

 

Na minha última folga decidi então experimentar este serviço que entrega pequenos-almoços em casa (ou onde quiser), na zona da Grande Lisboa. E podem ter a certeza, vou repetir e repetir e repetir. Os menus são completos, com produtos frescos e de qualidade, tudo devidamente embalado e entregue num saquinho com um bilhete mimoso.

 

As entregas são feitas todos os dias, entre as 7h30 e as 11h30, e há cinco menus disponíveis. Dois vegans (de 10€ e 15€), o The Fresh (10€)  que inclui pão, bolo de pastelaria, abacate, compota, sumo de laranja, fruta, queijo, fiambre, manteiga, leite, chá e café, o The Special (15€) que aos produtos do menu anterior junta iogurte biológico e granola e, para um dia especial, o Birthday Breakfast (19.50€) que inclui um fondant de chocolate com vela e cartão personalizado.

 

Eu optei pelo The Special. Além do pão fresquinho de duas qualidades diferentes e de um croissant m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o, destaque também para a granola e para o doce que são artesanais e deliciosos.

 

As encomendas devem ser feitas até às 17h00 do dia anterior através do site A Tigela Nova ou do email encomendas@atigelanova.pt. O pagamento pode ser feito no momento de entrega (em dinheiro ou cartão) ou por transferência bancária. As entregas são gratuitas e feitas em Lisboa, Margem Sul e linha de Cascais.

 

Ah! E se quiser surpreender alguém com este pequeno-almoço, pode combinar tudo com A Tigela Nova e personalizar o cartão com uma mensagem especial.

A Tigela Nova Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

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12 de Janeiro, 2018

Saikõ: sushi de fusão, sem confusão

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Hoje apresento-te o melhor restaurante de sushi de fusão de Lisboa: o Saikõ. E não me digas que não gostas de fusão. Porque aqui, tal como o chef Péricles Lacerda garante, “fusão, não é confusão”.

 

Mas vamos começar pelo início. Nove meses depois de terem aberto o primeiro espaço no Centro de Congressos do Estoril, Rita e Tiago Machado, em conjunto com o chef Péricles Lacerda – que trabalha esta iguaria japonesa há 14 anos -, decidiram trazer para Lisboa, mais precisamente para a Praça de Touros do Campo Pequeno, o mesmo conceito.

 

A decoração do espaço conquista pelo requinte, com pormenores japoneses simples e discretos que dão um toque de originalidade aos tons de dourado e branco da sala. Apesar de sofisticado, o ambiente é descontraído. Mas o sentido estético vai muito além da decoração. Durante toda a refeição a apresentação prima pela delicadeza e bom gosto.

 

 

A começar pelo gin de laranja caramelizada que, além de ter umas cores muito atraentes, estava graciosamente bem confecionado.

 

Começámos o jantar com o couvert do restaurante. Uma folha de endívia com pasta de salmão, molho sweet chilli, goma wakame e sésamo, acompanhada com Sunomono de pepino e edamame (soja verde em vagem), uma mistura de sabores bastante interessante.

 

 

 

Contudo, foi com as entradas que as minhas papilas gustativas começaram a salivar. O EBI Especial Saikõ - camarões panados envoltos em salmão braseado, ovas, micro ervas e molho do chef – e o Usuzukuri misto – três peixes marinados em molho ponzo, molho de ervas, sésamo e ovas -  provaram que no Saikõ só se usa produtos de alta qualidade e que a fusão aqui não é usada para esconder a falta de frescura do peixe, mas sim para dar texturas e sabores diferentes a cada peça.

 

 

 

A seguir veio um dos pratos principais e uma das maiores bombas sensoriais da refeição. O Gunkan Hotate (atum, maionese de gengibre, vieiras braseadas, ovas), Gunkan Shiromi (peixe branco, molho dengaku, picadinho de peixe branco, ovas) e o Gunkan Egg: um rolo de salmão braseado que esconde um ovo de codorniz que explode à primeira dentada.

 

Mas a criatividade não acaba por aqui. O Uramaki Hakusai não deixou dúvidas, foi em uníssono que ganhou o voto de prato preferido do jantar. Uma peça com combinações completamente improváveis, mas que rimam tão perfeitamente que é difícil de descrever. Leva pasta de salmão, envolvida em couve lombarda, queijo creme e polvilhada com flocos de milho tostados.

 

Por fim, ainda houve espaço para provar o Especial Saikõ que era composto por camarões panados, salmão braseado, maionese japonesa, pepino, ovas, cebolinho e molho tarê.

 

 

A única coisa que o Saikõ tem de melhorar é nas sobremesas. Apesar de estarem acima da média de sobremesas dos restaurantes japoneses, a elevada criatividade que sentimos durante todo o jantar não se espelha nesta parte da refeição. Provei a mousse de maracujá e o gelado de chá verde.

 

O preço médio é de 35 euros por pessoa, algo completamente justo para a qualidade dos produtos e do serviço. 

 

Saikō Campo Pequeno Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

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11 de Janeiro, 2018

A luz do Miradouro Nossa Senhora do Monte

 

Hoje vou falar-te sobre o meu miradouro preferido de Lisboa: o Miradouro Nossa Senhora do Monte, na Graça.

 

Já foi um dos segredos mais bem guardados da cidade, mas hoje em dia é dos miradouros mais frequentados por turistas (e não só). Apesar de ser difícil ter um momento de sossego aqui, ou tirar uma foto sem pessoas no ângulo, continua a valer a pena visitá-lo, pois é só a melhor vista sobre Lisboa e a preferida dos turistas, segundo me confessou um motorista de tuk-tuk, durante um passeio que já vos falei aqui.

 

Desta visão panorâmica sobre a capital é possível observar a Igreja da Graça, o Castelo de São Jorge, o Tejo e a outra margem, a mistura cultural do Martim Moniz e os telhados da Mouraria, a Baixa Pombalina, o Parque de Monsanto, a Avenida Almirante Reis, etc. Se te perderes na imensidão da paisagem podes sempre recorrer ao painel de azulejos presente no miradouro onde estão identificados todos os monumentos.

 

Para além da paisagem, vale a pena reparar na imagem da Virgem que dá o nome ao miradouro e na capela por trás dela. A Ermida da Senhora do Monte foi construída em 1796 depois da pequena igreja dedicada a São Gens ter sido destruída no terramoto de 1755. Dentro da capela, está a famosa cadeira de Gens que, conta a lenda, garante um parto mais fácil às grávidas que ali se sentarem.

 

Ao lado da capela, numa parede velha, uns azulejos em tons azuis relembram o passado dos portugueses. “Boa viagem. Lisboa espera por ti”, uma mensagem de esperança para os descobridores, emigrantes e soldados que partiram em busca de novas terras ou de melhores vidas.

 

Dica: Visite este miradouro ao pôr-do-sol. A luz deste local ganha ainda mais encanto a esta hora do dia.

 

Coordenadas:

Rua da Senhora do Monte, Graça

1170-358 Lisboa

  

Transportes:

Elétrico 28

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03 de Janeiro, 2018

Cultura e comida portuguesa no Fama d'Alfama

 

Quando ouvimos a palavra Alfama associamos logo a fado e comida portuguesa. Mas o mais recente restaurante desta zona típica de Lisboa, o Fama d’Alfama, oferece aos clientes muito mais do que isso.

 

A decoração, inspirada no século XX e no início da Primeira República, tem apontamentos de Art Déco e criações de artistas portugueses, como Almada Negreiros e Amadeu de Souza-Cardoso, mas é o palco, com três filas de plateia, que mais chama a atenção. Podia dizer "silêncio que se vai cantar o fado" com dois músicos de renome - Ângelo de Freitas e Pedro Soares, que tocam com Ana Moura -, mas aqui também atuam outro tipo de artistas. Há noites de blues, stand-up comedy e em breve até sessões de cinema.

 

João Cardim, o proprietário, quis dar a conhecer a "lusofonia dentro de Alfama" e conseguiu. Apesar de poder passar por lá apenas para assistir aos espetáculos, sem consumo mínimo, é possível que não resista em experimentar os petiscos.

 

No menu destacam-se os pratos tradicionais da diáspora portuguesa. Uma salada de polvo tenro e bem temperada, a salada de mexilhão, os queijos e enchidos lusos, o polvo e o bacalhau à lagareiro e até um bife de novilho dos Açores. Para sobremesa tem o Morgado do Bussaco, o fondant com gelado ou mesmo um gelado de frutas com vodka. Tudo servido com a simplicidade e reconforto de uma casa bem portuguesa.

 

O preço médio é de 15 euros por pessoa.

 

Restaurante Fama d'Alfama Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

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