Páteo Velho põe à mesa as melhores iguarias de Alenquer
Quem chega ao Páteo Velho, em Alenquer, percebe logo de onde veio a inspiração para o nome do restaurante. É que no exterior há um pátio que nos transporta para o encanto de uma antiga quinta da região e que, segundo a proprietária, Milá Veloso, estava velho quando há 20 anos abriram portas. Mas este é só um pequeno pormenor.
Durante duas décadas, o ex-líbris do Páteo Velho eram as iguarias da região. Três meses depois de encerrar para obras, o restaurante abriu com um novo conceito, uma nova carta, e uma oferta vinícola maior, mas sempre com o mesmo objetivo: dinamizar a zona de Alenquer e tudo o que é lá produzido.
Aqui só existem vinhos da região e o único produto que não é comprado aos produtores locais é o porco preto. Até o chef é da zona. José Mártires, de 33 anos, é o responsável pela gestão da cozinha e da nova carta do restaurante. O profissional, que já passou pelas cozinhas do Bica do Sapato e do 100 Maneiras, em Lisboa, oferece aos clientes uma experiência que alia o melhor da tradição à modernidade da cozinha de autor.
No menu tem opções para partilhar, petiscos, grelhados e pratos do mar, do prado, do campo. Para começar destaco os deliciosos ovos rotos com camarão, as cascas de batatas fritas com molho de trufa e o polvo frito com farinha de milho com maionese de ervas e alho. Dos pratos principais, apesar da Cataplana de Peixe estar muito boa, fiquei muito surpreendida com o Wellington de perdiz com puré de castanhas e cogumelos salteados. É m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o! E eu não gosto de perdiz.
Quanto às sobremesas, provei um "pijaminha" de várias e a minha preferida foi o Toucinho do Céu. Portanto, o que quero dizer é que compensa cada minuto da viagem de quase uma hora de Lisboa a Alenquer.
O preço médio da refeição à carta é de 20€ por pessoa. Todos os dias há um menu do dia por 8.50€ que inclui prato principal, sopa ou sobremesa e uma bebida.
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